A igreja da Matriz da Ribeira Brava é um dos locais que podemos visitar, uma vez que o seu acesso é fácil.

O local onde está expostos os artefactos religiosos são expostos não é acessível.

É um edifício do século XVI, um dos mais antigos templos rurais da Diocese do Funchal e um dos mais visitados da ilha, classificado como Imóvel de Interesse Público.

Originário de uma pequena capela dedicada a São Bento, do segundo ou terceiro quartel do século XV – a criação da paróquia terá ocorrido por volta de 1440, embora não no sentido estrito do termo, o que, segundo alguns historiadores, só aconteceu por volta de 1460 – a igreja paroquial da Ribeira Brava, sede da paróquia e antiga igreja colegial, está localizada no centro da cidade, tendo sofrido várias intervenções ao longo do tempo.

Esta igreja tem características manuelinas, maneiristas e barrocas e alberga uma rica colecção de pintura, escultura, ourivesaria e talha dourada do século XV – quando o retábulo de São Bento foi feito nas oficinas de Francisco Henriques, em Évora – do século XVI (retábulo da actual Capela do Santíssimo, cujo original está exposto em Arte Sacra) e do século XVII.

É portanto um dos mais importantes conjuntos de património da região, e o seu tesouro foi mesmo exposto no Museu Real de Belas Artes em Bruxelas.

António Marinho Matos diz sobre este templo na sua obra dedicada a esta paróquia que é “um edifício majestoso à vista e ao espírito”.

Não tanto do exterior, porque actualmente a igreja está rodeada de grandes construções que ensombram a sua grandiosidade.

Mas no seu interior é edificante e majestoso e, apesar de ter sido transformada ao longo dos últimos séculos, é hoje um dos conjuntos patrimoniais e artísticos mais interessantes da ilha da Madeira”.

Ele continua: “Muitas pessoas entram neste Templo e ficam maravilhadas com a sua beleza.

Testemunho deste movimento humano e cristão é a multidão de fiéis, crentes ou simples visitantes que diariamente visitam o seu interior”.

De facto, entre outras características interessantes, esta igreja tem lustres magníficos; uma colecção de peças de prata dos séculos XVI e XVII; uma imagem monumental de Nossa Senhora do Rosário, de produção flamenga, datada de cerca de 1520; e painéis de origem flamenga representando a Virgem e o Menino, do início do século XVI, de Nossa Senhora, São Bento e São Bernardo, atribuídos a Francisco Henriques, prova do esplendor da indústria açucareira.

A capela-mor é dominada por um magnífico retábulo de talha dourada e policromada dos finais do século XVII.
A riqueza desta igreja foi, e é, tal que o antigo pároco, Padre Gil, reuniu objectos que foram guardados num dos anexos da paróquia, o que deu origem ao Museu da Igreja Matriz com uma colecção de prataria do século XVI.

O pequeno museu tem um guia que o pode ajudar a compreender melhor a colecção em exposição e a entrada é gratuita.
A Igreja Matriz da Ribeira Brava é um dos locais que podemos visitar, uma vez que o seu acesso é fácil.

Esta capela sofreu várias alterações e reparações até que a actual igreja paroquial foi construída.

É um dos templos rurais mais antigos desta diocese, tendo sofrido várias adições e modificações, mas a sua primeira construção não deve ser posterior à segunda metade do século XVI.

No entanto, uma análise da igreja existente hoje leva a concluir que era um pequeno templo com um interessante portal pré-manuelino, em princípio, hoje colocado como a porta de entrada para a capela do Santíssimo.

É um portal de três arquivoltas góticas, dotado de capitéis históricos, praticamente sem paralelo na ilha. Por outro lado, o trabalho da pia baptismal e do púlpito da igreja matriz pode ser atribuído a esta pequena escola manuelina, e a inscrição na pia indica que foi um presente do rei D. Manuel I.

Tendo S. Bento como padroeiro, a igreja tem um portal com três arquivoltas góticas, com capitais históricas, praticamente inigualáveis na ilha.

A sua construção remonta ao século XVI, e foi modificada ao longo dos séculos até chegar ao actual edifício.

No interior, a igreja tem três altares principais: o altar principal e dois altares laterais. O altar principal tem um magnífico retábulo dourado e policromado dos finais do século XVII, atribuído à oficina de Manuel Pereira de Almeida, que foi também responsável pelos outros dois altares.

No interessante grupo de imagens, pode também encontrar uma imagem monumental de Nossa Senhora do Rosário, de produção flamenga, talvez das oficinas de Antuérpia, datada de cerca de 1520.

A igreja paroquial possui ainda uma magnífica tábua atribuída ao pintor flamengo, Francisco Henriques, em representação de Nossa Senhora. S. Bento e S. Bernardo.

No interior, podemos encontrar obras manuelinas como as capitais, o púlpito da Matriz e a pia baptismal (presente do Rei Manuel I), bem como um pequeno núcleo com uma colecção de 66 peças, em que há castiçais de prata, coroas, paus, cruzeiros, cálices, caldeirões e outros materiais de prata datados dos séculos XVI e XVII.

Um Local de paragem Obrigatória.



Acessibilidade

♿ 🟠- Acessibilidade :  Média ( Acesso  á igreja sem problemas, Sem Acesso Aos Artefatos Religiosos, Zona Envolvente Com Problemas No Chão ).


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